janeiro 06, 2013

escrever

Quis ser fogo mas deram-me um M. Não ousaria eu ser esquisita neste tempo de crise e rejeitar um M.
Mas depois eu quis paz e deram-me amor. Novamente não recusei, amor é sempre bem vindo desde que a dor fique em casa. Não, em casa não que é lá que tenho descanso, lá e nos braços de um J. Deram-me um abecedário de hipóteses e eu recusei-me a escrever. Neguei-me por muito tempo, quando me foi dado jeito, talento, ou como lhe queiram chamar, faltou-me a vontade de lhe dar uso. Mas isso não mais acontecerá, preencherei todos os cadernos vazios ansiosos pela minha escrita, todos aqueles que estão postos a um canto, completamente inacabados e já com pouca vida. Construirei histórias, escreverei momentos, dedicarei frases e viverei. Sim, escrever é viver. Porquê continuar de costas voltadas para as letras quando tenho tudo? Tenho canetas, papel, paisagens, pessoas, sentimentos bons, sentimentos maus, e tenho o amor, que é um todo que me completa dia após dia. Vejo que me perdi no tempo, e me abandonei a mim mesma, deixei o que tanto gostava de fazer porque não lutei, e se há alguém que merece luta, sou eu própria! Um sorriso nem sempre é fácil de mostrar, no entanto, a verdade é: " Sorri, porque a sorrir ficas mais bonito. "
Está na hora de voltar para mim. Até breve.

2 comentários:

André disse...

de volta aos posts diários? espero bem que sim :)

Victoria disse...

boa mia :) gosto de te "ler" por aqui... mais vezes.