fevereiro 20, 2017

Mortes e filmes.

    O tema de hoje é direccionado à morte nos filmes. A questão é muito simples, porque é que existem filmes onde a personagem cai ou é atirada de umas escadas pequenas, algumas alcatifadas de forma a não se magoarem muito, no entanto, chegam ao final da queda e estão nada mais nada menos do que... mortos. Não, não partiram a cabeça, uma perna, um braço, não desmaiaram, morreram!!! Depois, temos outros filmes, de acção fantásticos, muito bem feitos, onde o vilão e o herói de atiram de um primeiro andar numa luta violenta, caem em cima de escadas rolantes paradas, vão por ali abaixo, ( escadas duras hãn?! sem alcatifa ou coisas macias, longas escadas duras!! ) e levantam-se com ais, continuam a sua luta, os arranhões são poucos ou nenhuns e o filme continua. Pronto, era só isto. Como continuo sem inspiração vou disparatar durante alguns tempos, tentarei não vos abandonar, prometo. 

        

fevereiro 19, 2017

Uma perda de tempo com uma tentativa falhada de escrever.

    Perdemos a noção, ou temo-la cada vez mais, do quão grande e pequeno pode ser o mundo. Em quantos pedaços te podes quebrar e em quantos segundos te recuperas, seja porque alguém te deu a mão, seja porque sorriste e decidiste mudar de rumo, decidiste que és dono do teu próprio destino, que não importa quantas coisas te deitem abaixo, tu estás pronto para te levantares e dizeres "chega". E isto é o mais importante, acharmos dentro de nós a capacidade de nos levantarmos após a queda e dizer "chega", sermos capazes de nos amarmos de tal maneira que nos recusamos a estar no fundo. Importante também é sorrir a cada mão que se estende, deixar o orgulho de lado e explorar... Vivemos num mundo cheio de possibilidades, cheio de pessoas, cheio de portas e janelas, pontes, rios, marés e luas, não há mal nenhum sorrir ao desconhecido e partir para a aventura, deixar-nos levar e talvez cair novamente. 
     Aqui estou eu novamente, uns bons anos mais tarde, sem histórias que vos queira contar, sem experiências que tenha desejo de partilhar com vocês. De todos estes anos que se passaram, longe da escrita, longe vocês, longe de mim, há muito pouco que eu tenha feito que tenha valido a pena, muito pouca coisa de que me orgulhe, Sempre ambicionei fazer coisas incríveis, escrever, cantar, viajar por aí e viver um grande amor, daqueles mesmo mesmo grandes. Não sei porquê, não fiz nada disso... Deixei completamente a escrita, perdi vocabulário, inspiração e perdi-me a mim. Nunca trabalhei a minha voz o suficiente para que cantar valesse a pena, comecei a viajar este ano, e tenho feito viagens pequenas, fui a Londres, fui ao Porto umas quantas vezes, fui mais recentemente aos Açores, sempre fins-de-semana a encontrar-me aqui e ali. Não vivi nenhum grande amor, e bem que tentei... Talvez essa tenha sido a minha falha fatal, tentar. Procurar o que se deve deixar acontecer, fugir do que acontece, e negar o que aconteceu. 
       Voltando ao mundo, tão grande e tão pequeno, decidi encher-me de livros, talvez me traga algo, talvez me traga o que perdi em tempos. Toda eu sou cheia de "talvez", escrita cansativa. será melhor num próximo, talvez se eu rasgar o papel e me encher de histórias me surja algo mais... algo mais grandioso, algo que vos faça colar a cabeça ao ecrã, isto não, isto não vale a pena, mas obrigada por chegarem até aqui e notarem que também eu me dei conta que roubei o vosso precioso tempo. Desculpem lá. 

junho 27, 2013

- Os dilemas são sentimentos?
- No teu caso os sentimentos é que são dilemas.