abril 11, 2012

Sem título.

Um dia disseste-me que o coração tem de se manter gelado. Desta forma, evitas que os contratempos da vida te matem por dentro e te deixem sem forças para continuar. Não acreditei em ti, contrariei-te dizendo que com amor tudo se supera, e que lado a lado os contratempos não matavam ninguém. Sempre terias alguém para te sarar as feridas. Disseste-me rapidamente que a pessoa que nos devia sarar as feridas é mais depressa aquela que as faz. Nesse ponto é que eu queria contrariar-te. Queria que acreditasses em mim, queria que me olhasses nos olhos e te sentisses seguro. Nunca soube se consegui. O que eu sei é que eras a pessoa que me devia sarar as feridas, e abriste-as. De qualquer maneira eu já te perdoei. Cá dentro só te sinto uma falta enorme. Quando me pedes desculpa, me mimas aos poucos, porque se deres muito já achas demais, quando me beijas a testa e dizes que isso são coisas de namorados, eu acredito que gostas de mim. Não sei se estarei a ser pouco inteligente neste aspecto. Não nos consigo ver um futuro porque nunca pensei em tal. Não te quero deixar ir. És o bom e o mau de mim. Prometi-te que não te deixava cair, e não deixei, ainda que te recuses pegar-me na mão e agarra-la com força, eu não te deixarei cair nunca. Por quanto tempo me fizeres permanecer contigo.

8 comentários:

Adriana disse...

Lindo !

André disse...

you were botn as a writer, sis, and you will always be one. :]

Diana Filipa Fonseca disse...

Já tinha saudades deste teu jeito lindo de escrever *.*

Diana Filipa Fonseca disse...

Aposto que daqui a pouco vai ficar ainda melhor ^^

Dani disse...

adorei, adorei :)

Anónimo disse...

ainda bem, e obrigada :)

Ana de Oliveira disse...

Quando mudamos pelos outros, o resultado mais esperado é acabarmos por nos arrepender. Obrigada!

Ana de Oliveira disse...

Ahah, artista porquê?