dezembro 12, 2011
sobrevivente.
Mais um dia e o meu nome do meio é sobrevivente. Amo esta loucura que me acompanha hora por hora. Desejo que o amor me encontre e me ponha nua de possibilidades. Que a felicidade desse amor me encha os olhos de um brilhozinho qualquer, que o friozinho na barriga me dê arrepios e transforme o medo em sorrisos. Eu quero tudo isto como quem quer água no deserto. No entanto, não sei se me sinto capaz de o viver tão intensamente como outrora vivi. Dou-lhe o nome de ninguém porque esta capa que visto não merece outro nome. Visto-a à tanto tempo que já não sei o que é ser livre do medo, já não sei como é amar, já não sei como é viver. Agarrei-me tão bem, e por tanto tempo, a esta espécie de protecção que já não sei o que é o risco, tornou-se a minha droga favorita, e eu quero sair dela, quero amar novamente, mas de facto não sei como.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
9 comentários:
humm é este o teu! gostei deste post :)
de nada :) continuarei.
oh, mas que comentário tão lindo.
gostei deste texto. Original.
E nunca irei parar de escrever. :))
Obrigada por seguires, és sempre bem-vinda.
como é que se segue neste modelo ? s:
pronto, já sigo de volta :)
muito obrigada :) no que depender de mim, não deixo de escrever nunca :D
obrigada :)
muito obrigada meu doce (:
Enviar um comentário