novembro 29, 2011
dor
Há dores pequeninas que se sentem até no tecido mais escondido, mais pequeno e mais insignificante. E quando dói, dói tanto que tenho de me agarrar a mim mesma com medo de desfalecer. Não penso quando vai acabar. Parece tão interminável que não consigo descrever. Tanta confusão, tantos desejos, tantas fantasias e sonhos que dão em nada. Sinto-me fria, completamente gelada, completamente acabada. A exaustão atingiu o limite e é cada vez mais difícil escolher um caminho, tomar as decisões certas, para quem sabe, poder ser feliz. Porque eu, de facto, sinto falta de o ser verdadeiramente. Por todos os motivos e mais alguns. Mas agora tenho pouco, e o pouco que tenho é realmente bom, mas digam-me que sou exigente por achar que não me chega, que preciso de mais. Não é culpa minha, eu preciso de mais! Preciso que alguém me ajude a não desfalecer também. O dor absurda.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário