setembro 20, 2011

um dia diz-me...

Esperei com carinho por uma mensagem tua, por uma palavra que me fizesse sorrir. A única coisa que me fez sorrir de facto que esteja ligada a ti, foi o teu nome na lista telefónica. Não, hoje não foi o nosso dia. Mas será que alguma vez haverá? Sabes quando gostas de alguém com muita força, que sentes o coração bater mais forte quando pensas nela? Eu sei que tu sabes, mas não sou eu, não é? E sabes quando desejas que algo aconteça? Eu hoje desejo com muita força que me dês as boas noites e que digas que estás a pensar em mim um pouco... Quero imenso que me digas que queres estar comigo. Já tenho medo de olhar-te nos olhos, não quero que percebas o que se está a passar dentro de mim, não quero que percebas que preciso de ti, do teu abraço... Mas tu já percebeste. Quero ser fria para ti, ignorar a tua presença e esquecer que algum dia pus a hipótese de estares para mim como os peixes estão para o mar. Quero, por outro lado, escrever tudo aquilo que sinto num papel, sentar-me ao teu lado e pedir-te que oiças com atenção o que vou ler, porque tenho medo de te encarar então vou olhar para o papel, ainda que saiba de cor aquilo que te quero dizer, e no fim, não esperar por nenhuma resposta. Gostava que me surpreendesses, que dissesses que sou algo mais, que sou diferente, que não sou a criança que pensas que sou e que afinal tenho sentimentos, que tenho maturidade, e que sim, que podia valer a pena, mas isso só faz parte do meu sonho bom, por isso eu te peço, sai dele. Deixa-me chorar-te uma noite apenas, e não me toques... Porque quando me tocas sinto-o ainda que tenha passado uma hora. O arrepio. O bater do coração. O nó no estômago. Tira-me as esperanças.

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